segunda-feira, 14 de junho de 2010
Rir é o melhor remédio!
A coisa mais estimulante do quê ri das próprias desgraças? Pois é. Admito que faço isso.
Sabe aquelas horas que as coisas sempre pendem para o lado errado, parece que tudo e todos conspiram contra nós. Mas como disse Shakespeare, por mais que a vida nos exija seriedade, sempre precisamos de um amigo brincalhão para rirmos juntos.
Para que melhor exemplo do quê meu dia dos namorados? Esse vai ser inesquecível, mas não pelas causas comuns que algumas garotas afirmariam. Ele veio apenas para solidificar minhas ideias de que rir é o melhor remédio na maioria das situações!
Pois bem, sábado me pegou em um dia puxado de estudos(é assim mesmo, vestibular está bem aí já!), e logo pela manhã já estava na luta. Pela tarde, mais um simulado e por aí vai. Vi que as coisas iam ser como sempre, quando o único presente que ganhei foi de um professor, e que ele na verdade havia dado a todos os alunos. Ao menos posso dizer que ganhei um chocolate no dia dos namorados, é só suprimir o restante das informações!(hehe).
Mas quem não tem namorado é assim mesmo, até aí tudo bem. Mas só até aí.
Chego em casa de uma semana puxada, carregando uma mala que parecia cheia de tijolos por entre ónibus lotados. Minha irmã e seu namorado tem então a ideia brilhante de saírem pra jantar e levar a vela oficial deles: Eu, claro.
Logo de cara vi que aquilo não iria dar certo.
Saímos juntos, e fomos para um restaurante. Até que bem legal, música ao vivo(e muita dor de cotovelo,da minha parte tenho que ressaltar, as canções eram lindas,mas eu não estava em um clima propício...), comida boa e tudo mais.
As coisas saíram dos eixos quando chega a conta.
Não, não lavamos os pratos aquela noite, mas chegou perto. Apenas gastamos todo o dinheiro por um erro de calculo e tivemos que ir andando para casa(!)
Com muito humor, desbravamos a floresta de pedra a noite, rindo de nós mesmos. Afinal, que noite mais romântica poderia ter? Um jantar do dia dos namorados, com uma vela a tira colo(eu né), comer e voltar andando. Bom que facilitou a digestão. Pena que as luzes dos postes impediram de ver a pela lua. Seria o clímax!
Pois bem, uma noite inesquecível. Teria acabado aí, suprimindo claro outros detalhes do caminho até a casa que eu prefiro nem comentar, mas que tenho que admitir que não me deixaram esquecer.
Em casa minha mãe ainda liga e pergunta se eu não ganhei presente de ninguém. Curiosidade de mãe, mas que me pegou em um momento Hilário. Só consegui rir, o que a deixou desconfiada acho.
Enfim, esse é só um de meus momentos...Ah Shakespeare! Não sabe o quanto estava certo!
domingo, 13 de junho de 2010
Quase amor
O que quero, é tão tudo como quase,
que queima carma, que gela e arde.
O que quero, quis no tudo, quis na parte,
como quebrando-se, dâ-me então essa metade!
O que quero, faz-me tudo, faz covarde!
Queima o peito, queima carma, realidade.
O que quero, quero, e meus poros isso invade!
E quero um quase tudo, um tudo quase.
Que verte em nada, pois o que tem quem não entrega tudo de verdade?
E caiu sem nada, sem que prove da tão quase felicidade!
terça-feira, 1 de junho de 2010
Estação das Flores
Sou toda desenganos...
na vã busca do que me resta.
O que não de mim, segredo insano?
Que se não essa dor funesta?
O que busco ser antes do fim?
Se tudo o que sou resvala em perigo?
Não posso mais fugir de mim,
e tão posso conviver comigo.
Ao mesmo tempo,dessa doce contradição,
vejo em tudo fragmentos do que sinto.
Partem-se pedaços, devorem a situação,
E penso que até a mim mesma minto!
Pareço então uma naufraga sem rumo
que nada em meio a imensidão,
de um lago negro e profundo,
onde habita minha solidão.
Mas riu de tudo, e por que choraria?
Ridento castigat mores!
Continuo nadando, e quem diria!
Em direção de minha estação das flores!
Lorem K
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