O fim das coisas
Essa não é uma história de amor, e nem li achando que fosse.
É um daqueles livros que acredito que vai ter um gosto diferente na boca, dependendo da idade de quem está lendo, do que já passou na vida. Sabe aquelas perguntas que você aí, que já passou da terceira década de vida fica se fazendo? Pois é.
Eu fiquei pensativa depois, principalmente sobre a importância que se dá ao fim das coisas de uma forma errada. De como a gente deixa de aproveitar porque vai acabar, quando deveria ser o contrário. Só por isso já valeria a pena a leitura, mas o livro entrega bem mais.
E você se apaixona por Arthur, como todo mundo parece se apaixonar. Vai se descobrindo com ele, vai se vendo nele, nesse personagem tragicômico, nesse reflexo do que muita gente vai ser ver um dia, se já não se viu ou está se vendo.
Ah, mas talvez isso seja uma história de amor afinal: de se amar.
Então, eu recomendo. Talvez esse livro não seja o que você espera, mas o que você precisa.
P.S. E a felicidade? Ela não é uma bobagem.
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