“O que você fez com a segunda chance que Deus lhe deu?”
Morte e vida de Charlie St. Cloud é um livro do norte-americano Ben Sherwood, que conta uma história emocionante sobre renúncias, culpa, milagres e redenção. Sobre pessoas que vão embora cedo demais, e pessoas que morrem em vida por conta da renúncia da própria felicidade e de seus sonhos.
Na verdade, fazia tempo que não lia um livro que tratasse desta maneira de assuntos trágicos como a perda, a morte e a renúncia. Apesar de ter tido conhecimento do livro depois de ouvir falar do filme, a primeira coisa que devo lhe informar é que se já assistiu a adaptação para o cinema, esqueça e leia o livro. Longe de ser um romance (apesar de falar sobre o amor), o livro fala de um sentimento antigo e limitador, capaz de levar-nos a atitudes extremas: a culpa. O personagem principal (tratado com muito mais emoção no livro, sem dúvida) é um homem que renunciou anos de sua vida por conta de uma promessa feita para o irmão mais novo que perdeu a vida precocemente em um acidente por qual ele se culpa.
A história se passa em uma vila calma de pescadores. Charlie era um jovem que tinha um futuro brilhante, mas sua vida muda radicalmente quando em certa noite, aos quinze anos, pega o carro escondido de uma vizinha e sai com seu irmão mais novo, Sam, para levá-lo a um jogo de beisebol. Na volta os dois se envolvem em um acidente em que ambos ficam entre a vida e a morte, período em que Charlie faz uma promessa: nunca abandonar o irmão. Porém, Charlie é trazido de volta e Sam morre. Depois da morte de Sam, carregado pela culpa, Charlie ganha um dom para que possa cumprir sua promessa: ele pode ver e conversar e brincar com o espírito de seu irmão mais novo. Para cumprir a promessa feita, todo entardecer eles devem jogar juntos em uma clareira que Charlie constrói dentro da floresta nos limites do cemitério, e assim ele passa a viver em função destas visitas para que possa continuar vendo o irmão. Passam-se treze anos, e Charlie intensifica seu dom, podendo ver outros espíritos, porém, seus sonhos, seus objetivos, são todos renunciados por conta de sua promessa, e ele passa a trabalhar no cemitério e morar lá.
Vivendo entre os dois mundos, no limite entre os vivos e mortos, Charlie acredita que por ter causado a morte do irmão e impedido a continuidade de sua vida ele também não tem o direito de ser feliz. Sam passa então a ser o fardo de Charlie, e Charlie, a prisão de Sam, já que igualmente preso a promessa, Sam não se permite evoluir e partir. Mas então surge Tess, uma linda velejadora que entra na vida de Charlie de um modo peculiar, após uma tempestade violenta e ele tem que fazer uma escolha de vida e morte, de se permitir uma segunda chance, de se perdoar, para tentar finalmente aproveitar as chances que a vida lhe deu. Charlie se vê diante de uma escolha, e da descoberta de mais um milagre que pode mudar tudo, basta ele se permitir e se perdoar.
Não quero estragar o final, e mesmo para quem já viu o filme, não há comparação em ler o livro, parece outra história! Principalmente em relação ao personagem principal, a história é bem mais incrível e forte.
Vai então a recomendação.
Lorem Krsna
Morte e vida de Charlie St. Cloud é um livro do norte-americano Ben Sherwood, que conta uma história emocionante sobre renúncias, culpa, milagres e redenção. Sobre pessoas que vão embora cedo demais, e pessoas que morrem em vida por conta da renúncia da própria felicidade e de seus sonhos.
Na verdade, fazia tempo que não lia um livro que tratasse desta maneira de assuntos trágicos como a perda, a morte e a renúncia. Apesar de ter tido conhecimento do livro depois de ouvir falar do filme, a primeira coisa que devo lhe informar é que se já assistiu a adaptação para o cinema, esqueça e leia o livro. Longe de ser um romance (apesar de falar sobre o amor), o livro fala de um sentimento antigo e limitador, capaz de levar-nos a atitudes extremas: a culpa. O personagem principal (tratado com muito mais emoção no livro, sem dúvida) é um homem que renunciou anos de sua vida por conta de uma promessa feita para o irmão mais novo que perdeu a vida precocemente em um acidente por qual ele se culpa.
A história se passa em uma vila calma de pescadores. Charlie era um jovem que tinha um futuro brilhante, mas sua vida muda radicalmente quando em certa noite, aos quinze anos, pega o carro escondido de uma vizinha e sai com seu irmão mais novo, Sam, para levá-lo a um jogo de beisebol. Na volta os dois se envolvem em um acidente em que ambos ficam entre a vida e a morte, período em que Charlie faz uma promessa: nunca abandonar o irmão. Porém, Charlie é trazido de volta e Sam morre. Depois da morte de Sam, carregado pela culpa, Charlie ganha um dom para que possa cumprir sua promessa: ele pode ver e conversar e brincar com o espírito de seu irmão mais novo. Para cumprir a promessa feita, todo entardecer eles devem jogar juntos em uma clareira que Charlie constrói dentro da floresta nos limites do cemitério, e assim ele passa a viver em função destas visitas para que possa continuar vendo o irmão. Passam-se treze anos, e Charlie intensifica seu dom, podendo ver outros espíritos, porém, seus sonhos, seus objetivos, são todos renunciados por conta de sua promessa, e ele passa a trabalhar no cemitério e morar lá.
Vivendo entre os dois mundos, no limite entre os vivos e mortos, Charlie acredita que por ter causado a morte do irmão e impedido a continuidade de sua vida ele também não tem o direito de ser feliz. Sam passa então a ser o fardo de Charlie, e Charlie, a prisão de Sam, já que igualmente preso a promessa, Sam não se permite evoluir e partir. Mas então surge Tess, uma linda velejadora que entra na vida de Charlie de um modo peculiar, após uma tempestade violenta e ele tem que fazer uma escolha de vida e morte, de se permitir uma segunda chance, de se perdoar, para tentar finalmente aproveitar as chances que a vida lhe deu. Charlie se vê diante de uma escolha, e da descoberta de mais um milagre que pode mudar tudo, basta ele se permitir e se perdoar.
Não quero estragar o final, e mesmo para quem já viu o filme, não há comparação em ler o livro, parece outra história! Principalmente em relação ao personagem principal, a história é bem mais incrível e forte.
Vai então a recomendação.
Lorem Krsna
o filme realmente se torna mediocre diante do livro. O ator não foi uma boa escolha para fazer o personagem princiapl. Faltou emoção.
ResponderExcluirLi o livro e realmente é muito bom, recomendo a todos...
ResponderExcluirAdorei o livro, e admito que não gostei muito da atuação no filme. Achei que poderia ter sido melhor :(
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