As penso que sou meio antiquada. Não me acostumo as agitações dos que beiram
os vinte, e gosto mesmo é de ficar em casa debaixo de um cobertor quente em um
dia frio, assistindo um bom filme (que ainda teimo em querer alugar de fez em
quando) e comendo pipoca do que sair para as agitações noturnas a procura de
loucuras e histórias para contar pela manhã. Ainda não me desapeguei das
escritas longas, mesmo substituindo as velhas cartas pelo correio eletrônico,
embora ainda me pegue pecando nos famosos bilhetinhos ao invés do SMS.
Ainda me pego horas em livrarias, e ainda choro com os
filmes démodé que ninguém mais lembra que existem. Sou romântica incurável,
daquelas que se apaixonam e sofrem, que compõem músicas no violão e poemas no
meio da noite para suas paixões platônicas, e ainda batem no peito que são assim,
tão bobas e fora de moda.
Gosto de música antiga, de dançar sozinha quando toca
Debussy ou mesmo quando ouço a sanfona de Luiz Gonzaga! Não tenho vergonha de
colocar ritmos diferentes em uma mesma trilha sonora, pois ainda acredito que
música boa é música boa, não importa se com violino ou pandeiro para
acompanhar. E talvez eu seja ingênua e antiga por isso. E por me pegar as vezes
citando frases e canções que ninguém mais lembra. Por passar horas ainda
olhando para a lua e pensando nas coisas do passado. E talvez eu seja só isso,
uma coisa meio do passado perdida por aí, deslocada, cafona e cheia de ideias
velhas reformuladas. Que adora receber flores, bilhetinhos bobos e pegar na
mão.
E isso aí. Eu estou mesmo fora de moda. :/
Lorem Krsna
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