Há uma diferença entre ser sozinha e estar sozinha.
Em ter amigos legais e amigos reais.
Em pular do abismo ou tentar voar.
Às vezes a vida anda meio maluca, mas o problema não é a vida.
E você aguarda novas semanas, porque o presente não agrada e você não quer enfrentar.
E você cai, e todo mundo te pressiona a andar e fingir que está tudo bem.
E você acaba sendo infeliz por pensar muito antes de falar.
E te estendem a mão e você não vê, procurando pedras no chão.
E tudo é visto pela ótica preto-e-branco de um idealismo simplório de que devemos fingir que está tudo bem.
Não está. As coisas não são fáceis, nem mesmo sair do quarto escuro de um mero observador e encarar o sol.
Ou perceber que vocâ acabou se acostumando tanto em ser sozinha que afasta as oportunidades de entender o que é amar e se sentir amada.
Ou então se vicia nas pessoas erradas com a ilusão de que não liga para nada, e que pode se tampar o buraco no seu peito com cola e papelão.
Isso não é meramente estar triste, é ser triste.
Mas então você percebe que sente falta crônica de tudo que está a seu alcance e de que você foge...
Que o presente é algo de que não se pode fugir.
Que se você não tem asas, pular do abismo é idiotice...
Que a vida segue normal, o problema é com você.
Que amigos reais não irão te iludir para fingir que sua vida é um comercial de margarina, mas vão abrir seus olhos. E não irão te ferir gratuitamente para se sentirem melhores do que você.
E você tem que levantar porque quer, com suas próprias pernas e reaprender a andar, pois a vida não espera por ninguém.
E você tem que agir, sabendo que você é a única que pode melhorar sua situação, e não fugir das coisas e da vida.
Você pode culpar o mundo por todo o caos mas só você pode resolver o caos dentro de você.
Lorem Krsna
Eu chorei...acredito que não preciso comentar mais nada!!:)
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