As vezes eu acho, que mesmo que se "não me importar" fosse a solução para todos esses problemas, eu ainda me importaria...
Ainda ciente que as coisas não somem durante o sono ou uma bebedeira. Que tudo não se justifica apenas em estar sozinha ou não, distante ou não, reagindo de outras formas estranhas. Fingindo não me importar, fingir do tanto faz. Bem, eu me importo o bastante para fingir que não...
Eu queria que tudo fosse tão simples na vida, que pudesse ser resolvido com coisas aparentemente pequenas, para expulsar pensamentos que que tentam dar tanto conforto como uma bebida quente em uma noite fria. Ou mesmo pessoas que ligam para perguntar como foi meu dia, contar novidades e distrações, que longe de serem mundanas, em meio a tudo tão complexo que hoje odeio, me parecem fascinantes.
Por que, querendo ou não, eu sempre penso no que minhas decisões acrescentam e tiram em mim, e pensar em tudo isso não me deixa dormir, não me deixa fingir, e apenas me faz pensar que não existe felicidade real, apenas momentos felizes e aleatórios, enquanto tudo é apenas na perspectiva fugaz de conseguir tais momentos... Eu sei, pensar nisso é complicado e angustiante. Se importar é angustiante em si, pois televa a pensar, te leva a sentir tudo com mais força, te leva a buscar por coisas que pode não ter mais. E te leva a fingir que não se importa para camuflar tudo isso.
Lorem Krsna
Se importar e não se importar às vezes podem ser a mesma coisa. A complexidade da nossa mente é que complica tudo isso... Adorei seu texto. Adoro seu blog, já estava com saudades de visitar essas terras...
ResponderExcluirAbraços!