Ninguém sai inteiro da vida.
Se a gente pensar bem, no meio do caminho, no bolso das pessoas que passam por nossa vida, sempre se vão os nossos pedaços.
Somos todos fragmentados, desde o primeiro momento que aprendemos a sentir e nos doar, e a perceber que nem sempre as pessoas ficam.
Em uma esquina ou outra os caminhos se partem, e com eles vão ficando nossos pedaços.
E nem adianta tentar se remontar: mesmo que eles voltem, os pedaços não cabem mais na gente, as bordas não se encaixam mais.
Por vezes, isso nós faz sentir vazios. Daquele tipo meio estranho de sensação, como se estivéssemos cheios de buracos onde o vento sopra quando passa.
Em outras vezes, nos sentimos mais leves, de uma forma estranha.
E sobre essas pessoas que tem os nossos pedaços, elas tem uma parte da gente com elas. Um pedaço de quem fomos um dia.
Para alguém, em algum momento, somos uma história para contar.
Lorem Krsna
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