Sua vida tem 25 mil dias. Trate de lembrar-se de alguns deles
Esse livro não era o que eu esperava. O que foi erro meu, realmente. Eu já li outros livros de Matt Haig, deveria saber o que estava me esperando quando começasse a ler.
Eu demorei para escrever essa resenha por me sentir incapaz de expressar com exatidão o que ele fez comigo, e para ser sincera, ainda não sei se consigo. Porque esse livro foi o tipo de leitura que consegui a façanha de ler no momento exato em que precisava. Os conselhos para Gulliver (vocês vão ver) foram coisas que eu já sabia, mas que só alguém de fora poderia enxergar e dar a importância necessária para falar o óbvio que tantas vezes esquecemos. É preciso se afastar para ver a grande figura, e nada mais afastado do que um alien, não é verdade?
Deve ser incrível conseguir ver o que temos com os olhos de um turista, porque muitas vezes não valorizamos o que temos, ou vemos nossas falhas. E por isso esse livro é tão maravilhoso: ele nos mostra o quanto podemos ser ridículos, que não somos únicos, ao mesmo tempo que fala sobre a completa impossibilidade que foi nossa criação. E o quanto isso é finito ou, como diz Ari, somos "Apenas uma mijada no meio da madrugada." Porém, é isso que faz a vida ser especial, é por isso que não podemos a desperdiçar.
É nossa mortalidade que faz necessário se aproveitar cada segundo.
Somos tão insignificantes como uma impossibilidade, e um não exclui o outro.
Então, é. Leiam esse livro. Principalmente nesse momento, em que precisamos desses conselhos mais do que nunca.
P.S: Quando alguém aprende a amar em razão de um cachorro, sabemos que não é má individuo.
Link do Amazon, para quem se interessar pelo livro.
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