segunda-feira, 24 de maio de 2010

Soneto da desilusão.


O vento toca a canção desconhecida,
e soa no relógio a hora marcada.
As folhas são impiedosamente varridas
e as palavras ecoam e perdem-se no nada.

Não houve nenhuma noite como essa na vida!
E me vejo como uma mera ilusão transformada.
Sou o tudo e o nada, e eternamente perdida,
E como as folhas sou arrastada...

Me torno ora a razão esquecida,
ora a mera emoção distorcida
que corre morre maltratada.

E eu acabo no vazio de que fiz a vida,
sozinha, em meio a palavras desconhecidas
e como as folhas, despedaçada.
Lorem Krsna



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