As pessoas sempre nos falam que devêmos perdoar. Mas quando alguém nos machuca, queremos ferí-los de volta. Quando desce a cortina, todos acabam os mesmos.
Todos podem descrever virtudes ilusórias, como saber dar a outra face, ver o lado do outro. Suportar as feridas que nos são impostas... E só nos resta aprender. Manter a cabeça golpeada ereta, tentando deixar o que foi para trás.
Ultimamente não penso muito mesmo no futuro... Ele não espera, nunca é certo, não segue um querer linear. E vem tão rápido! Queria mesmo pensar no presente, no agora, no meu querer antagônico... Nas pessoas que HOJE me importam tanto.
Mas em dias como hoje, só vejo o passado a cada esquina. E isso é louco
e tão engraçado. Você tentar olhar para trás e caminhar para frente...
Ou você se perde do caminho traçado, eu leva um tombo que fica na
história. Então passado que não volta. Larga do meu pé e me deixa seguir! Lorem Krsna
“Playing for Change, connecting the world through the music” (Tocando para mudança, conectando o mundo através da música) é um projeto musical inovador e com um objetivo simples: unir as pessoas através da música.
A proposta trás um resultado fantástico, onde pessoas de diversas partes do mundo, com os mais diversos instrumentos constroem um som magnífico e encantador, mostrando o que está mais que provado: a música derruba fronteiras e supera distâncias, quer sejam de ideias, credos, ou mesmo geográficas.
Bem, e de onde veio a ideia do projeto? Do modo mais simples possível, quando o produtor musical e engenheiro de som Mark Johnson dava uma volta perto da praia de Santa Mônico e ouviu um músico de rua de Los Angeles, Roger Ridley, tocando o sucesso Stand by me, famosa nas vozes de nomes como John
Lennon e Jimi Hendrix, mas é do relativamente desconhecido Ben E. King.A performace tocou Mark, que resolveu levar isso para o mundo inteiro.
Mark e o amigo Enzo Buono registraram a performance de Roger Ridley e
viajaram pelo mundo, fazendo contato com outros músicos de rua e
personalidades locais de países como Holanda, África do Sul, Congo,
Rússia, Venezuela, Itália e Brasil. Sem nunca terem se encontrado antes,
mas ouvindo a gravação original, cada um dos artistas deu um toque
pessoal para Stand by me. (fonte)
Isso tudo resultou no documentário Playing For Change, reunindo músicos de rua de diversas partes do mundo, e até Bono Vox, vocalista do U2 em uma das canções.
O documentário visava inspirar a paz mundial através da música, alcançando as pessoas, e funcionou: Um vídeo no You tube, que mostra o resultado final da música, teve mais
de 30 milhões de acessos e acabou sendo o principal cartão de visitas do
Playing For Change pelo mundo.
Tudo tomou tal proporção que hoje já existe uma fundação, que ensina música para crianças carentes da África do
Sul, Nepal, Gana, Mali e Ruanda. Depois, um CD e DVD foram gravados, com
mais de 100 artistas diferentes interpretando músicas como Dont’
worry, One love e, claro, Stand by me. E era só o inicio...
E finalmente o grupo musical que resultou de tudo isso!
E o segundo DVD do grupo trouxe até filmagens no Brasil.
Gente, o projeto é simplesmente sensacional, e como eu disse, encantador.
Eis o site do projeto playing for change para quem quiser saber mais, as novidades.
Bem gente, e por ultimo, um grupo musical acabou se formando a partir do documentário!
Amei o projeto, as canções e a ideia que ele inspira.
Do autor Cláudio Torres (a mulher invisível e o Redentor), o filme o homem do futuro é um conto fictício bem ao estilo de volta para o futuro, mas com um toque especial de romance.
Conta a história de Zero/ João, uma figura atormentada por um amor perdido no passado, e amargurado por uma humilhação que mudou sua vida. E então, por acaso ao tentar descobrir uma nova forma de energia ele constrói uma máquina do tempo que possibilita com que retorne a noite fátidica e tente mudar as coisas. Mas mexer com o futuro é algo perigoso, e as consequências podem ser um tanto desagradáveis.
A primeira coisa que me atraio no filme foi claramente a trilha sonora, e o thriller, muito bem-feito para "chamar" a pessoa para um quero mais conta com tempo perdido, de Legião Urbana.
Apesar de o tema poder ser bem manjado (alguns diriam), é com certeza uma coisa nova no cinema brasileiro, aliás, marca registrada de Cláudio Torres. O filme tem um enredo leve e divertido, com lições interessantes, e uma história de amor que nos faz sorrir (até mesmo, creio eu, os menos românticos.). E o melhor de tudo, apesar do tema, o filme não é confuso!
Tenho também que comentar a atuação de Wagner Moura no papel principal, o cara realmente é bom. Ele consegue interpretar três papéis SIMULTANEAMENTE e fazê-los de forma totalmente diferente, chegando um momento em que os três personagens ficam cara a cara e você chega a duvidar se são mesmo a mesma pessoa.
Vilões incomuns, um personagem perturbado e uma mocinha que você até certo ponto da história não tem ideia se ela realmente é quem parece ser. Além do dilema: se eu pudesse voltar, teria feito algo diferente? E o quanto essa atitude teria mudado as coisas?
Para quem assitiu, peço uma opinião, e quem não assitiu ainda, recomendo!
Houve um tempo em que desacreditei em laços fortes o suficiente que pudessem me fazer mudar. Não sei quando comecei. Apenas me vi perdida, me jogando em nada. Ficar sozinha sempre foi menos doloroso do que ter e perder.
Quando se arrebenta um laço, você é que se parte. E eu parti a maioria destes laços, ao ponto de esquecer como um dia fui inteira. Sei lá, talvez eu não tenha mais jeito.
De repente, fui ficando boa demais em me afastar, sem demonstrar abertamente nenhum remorso ou culpa.
Mas então você começa a entender que ficar boa em algo ruim, não parece tão bom.
Apenas não me deixe ir embora. Eu queria mesmo contar estes casos de amor inexistente, estas histórias de verões passageiras, por que algo passa despercebido dentro de mim. São estas paixões de terça que acabam no sábado sem um porquê. E se eu explicasse porque te amo, mudaria alguma coisa? Se eu gritasse aos quatro ventos o quanto sofri nos últimos tempos, faria tudo diferente?
Por certo não. As coisas não são assim. Não somos mais crianças, e não temos mais sete vidas. Somos apenas o que somos, a sonhar com alguém que não existe, e mesmo assim esta na nossa frente. E são estas tolas ilusões que me enlouquecem. Saber que se eu disser o que sinto, não vai ser mais minha esta dor. E ela tem que ser. Lá dentro, abafada, escondida, presente, ela me faz ser quem eu sou, e não sei se quero mudar.
Se eu dissesse que senti tua falta, você correria em suas novas canções passadas? A questão é que eu senti, e talvez ainda sinta, mas não sei explicar a verdade sobre tudo isso. Talvez você tenha estado certo o tempo todo e eu seja mesmo cheia de fugas inúteis para dentro de mim. Ninguém mais conseguiu ver por trás de meus pretextos, e por isso não desejo mais ninguém. Só estes casos passageiros que não chegam a ser casos, mas tentativas bobas de esquecer, de não pensar que se talvez eu tivesse pedido para que você ficasse, você teria ficado, por que se você tivesse apenas pego em minha mão antes da porta bater, as coisas teriam sido diferentes.
“O mal está além do alcance de qualquer homem.”
Dr. Jonh Francis, personagem de Three
O autor Ted Dekker cria no romance policial Three uma narrativa que foge do óbvio ao nos apresentar a questão que comandou a história da humanidade: a luta do bem contra o mal.
Kevin Parson é um jovem seminarista que carrega um passado de dor e que repentinamente se vê perseguido por um sujeito que autodenomina Slater e quer que ele confesse seu maior pecado, lhe propondo charadas com questões de vida ou morte através de atentados que lhe tiram do seu falso conforto e o levam a confrontar aquilo de que quer mais fugir: seu passado.
Considerados por alguns de cunho cristão e propondo dilemas que representam a pobre criatura humana entre o bem e o mal, Three é repleto de ação, angústia, mistério intuitivo e um final surpreendente que nos arrebata do que seria confortável e nos leva a questões que nós mesmos escondemos dentro dos porões escuros de dentro de nós.
“(...) Nós aprendemos conforme vivemos, e vivemos aquilo que aprendemos, mas não tão bem. Como uma natureza pode estar morta e ainda assim viver? Ele está morto na luz, mas no escuro sua vida próspera. Se o bem e o mal pudessem falar um com o outro, o que ele diriam? Eles são todos fingidores, os que vivem na luz mas se escondem no escuro” Kevin
"Coincidência é o jeito de Deus permanecer anônimo."
Einstein
Ele era de câncer e eu de escorpião.
Uma daquelas histórias em que a mocinha soca o herói e coloca tudo a perder.
Nunca gostei de admitir nada, de bancar a frágil, de dizer uma dor, de perder uma teima. E ele só ouvia todos os meus problemas, rindo do meu sotaque e do falar apressado, e do quanto eu ficava vermelha por nada. Eu, que vira tantos mares violentos e frios, chegava a um calmo e confortável. Mas havia algo dentro dele que me tirava do conforto, me desestruturava, me deixava sem saber o que dizer de sério sobre a vida, e então apenas brincava com as amenidades, riscando a superfície dos problemas.
Brincando do quanto aquele encontro casual nos jogou numa série de coincidências que nos fazia rir, mas eu mantinha aquele meu medo bem escondido, na gaveta de minha mente onde legendava BOBAGENS.
E eu pensava em tudo sem falar nada, o ouvindo rir de meu jeito estabanado, quando a heroína tenta comandar a história, mas no fundo não largava o ar de donzela indefesa que precisa de carinho. E eu precisava conversar sobre aquele turbilhão dentro de mim. Eu sentia raiva, dor, confusão, daquele tipo que se sente quando as pessoas dizem que você tem a obrigação de ser feliz, mas você não consegue. Eu estava ferida demais, e não podia contar a ninguém.
Mas perto dele, eu sentia como se aquele planeta distante em que sempre estive presa durante toda a minha vida tinha outro morador. Um conterrâneo, talvez da mesma nave. Os outros pensavam FM, e nós dois AM. E ainda assim, quem visse diria que éramos de dimensões diferentes, e, no entanto ele falava minha língua perfeitamente.
E era a terceira vez que o via na minha vida, sempre por acaso, por pura coincidência. Um esbarrão na rua, uma poltrona em comum e eu estava com alguém do meu mundo.
Mas eu só ria das amenidades, sem saber como encontrar o que dizer mesmo imaginando conversas inteiras que nunca iriam acontecer. Mas agora só guardo isso na gaveta dos ROMANCES IMPOSSÍVEIS, esperando pela próxima coincidência para nos colocar lado a lado outra vez.
Ou talvez encontrar a nave que nos jogou nesse mundo louco, onde fiquei só outra vez, precisando de legenda para entender o que esperam de mim.