Eu já quis tanto! E tão pouco do muito que podia ter!
Quis ter novas ideias, sem perder ideais. Quis encostar minha cabeça no travesseiro a noite, com a plena certeza de que fiz o meu melhor. E ainda quero.
E continuei profanando minha paz, e tudo o que consegui foi a insónia e dissipar ilusões que me faziam bem. Mas eram isso, ilusões.
Sei a que eu vim afinal, escolhi meu próprio caminho, e por hora basta que acreditem em mim, como a base de pancadas aprendi a acreditar. Certa de que terei ainda minha crises de insegurança, mas que elas nunca voltaram a ser maiores do quê as minhas vontades. Estou retornando de onde estava presa e só. E agora sei o caminho de volta, mas quero ir para outras paragens.
Prefiro agora ter quedas do quê arrependimentos. Não quero mais que o medo me derrube, e nem que perguntem o porquê do meu riso ou de meu choro. Ou mesmo, por que quero tanto racionalizar emoções. Não quero que me julguem sempre que acordo cantando ou blasfemando. Não sou perfeita e nem santa. Tenho meus momentos, como qualquer um. E ainda serei a mesma, com leves mudanças e oscilações, dependendo dos olhos dos que veem. Minha imagem é um reflexo dos observadores.
O que quero, é alguém que divida comigo momentos, não importando quais, mas verdadeiros. Que ria nas horas mais inoportunas, e que descubra-me por trás de tantos pretextos. A quem confie o que sinto. Que saiba rir das minhas trapalhadas, e que me dê uma mão quando eu não suportar o peso nem do meu próprio corpo. E eu darei a minha quando for a hora. Alguém que saiba curar sem ferir, e que mesmo enxergando quem eu sou, continue ao meu lado. com meus erros e acertos, e meus enigmas conflitantes.
Quero sim a cura de minhas mágoas. Beber a vida em pequenos goles, mas intensamente. Mostrar que não vim ao mundo só para passeio, mas para descobertas.
Quero continuar errando, e aprendendo. Pecando e me redimindo. Pedindo perdão, e não permissão.
Se for preciso sangrando meus dedos nos acordes, para poder aproveitar a beleza da música no final!
Lorem Krsna
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