Se for para falar, eu falo. Falo um monte, mas então eu calo. Calo o que tem que ser calado, o que se torna irrelevante na enxurrado de informações que vou soltar. E vão falar "essa menina não cala, mas esconde, posso notar."
E se for pra falar dessa tristezas que carrego, do mundo caótico que nem mesmo entendo, seria mesmo sufocada e sufocaria, quem comigo estaria. E nesse pensamento compartilhado, dos pensamentos soltos dos termos censurados, só a tristeza me caberia. E a todos. apontado, se diria "um sorriso bem lhe caberia."
E se for pra sorrir, ouça só a gargalhada. Ela fere os timpanos de tão alta. E as senhoras, vermelhas, em seus leques, escandalizadas apontarão "que menina mais mal- educada".
Se for para ter educação, nem reis terão o que falar. Boneca de louça, hei de me comportar. E como brisa leve, sorrateira, andarei suavemente sem ser notada. E eles dirão "que menina estranha, tão calada."
Agora sim, para ser o que sou, não importa a indóle, os dedos vão sempre apontar. Não importa mesmo os tetos de vidro, os pecados no porão, se o outro sempre um mais interessante vai carregar. Não importa tudo o que de mais podre terão guardado. Nada é mais atrativo, do que a vida do sujeito ao lado.
Proteger o teto, que nada. Vamos ver o estrago dos vidro quebrados. De fato!
Lorem Krsna
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