Sobre a morte e luto
"Hoje, meu filho Pedro pulou da janela do seu apartamento."
Foi assim que começou esse livro. Já ali, na primeira frase. E foi essa primeira frase que me fez continuar a ler, e que bom que esse livro veio parar nas minhas mãos!
Veja só, eu tenho certo fascínio sobre os livros que retratam o luto, que mostram aquela verdade que de vez em quando a gente esquece: a morte acontece para quem fica para trás.
Ainda mais em casos como esse; na forma como mostra a família de alguém que cometeu suicídio, aquela busca incessante pela razão, porque tem que ter uma razão, certo? Como admitir que na verdade não se conhecia tão bem aquela pessoa que você amava ao ponto que não ver o sofrimento dela? Esse livro entrega isso. A busca de um pai pelo o porquê, como uma maneira de amenizar a dor da perda, apenas para perceber que ele começava a conhecer seu filho melhor na morte do que conheceu em vida.
"A morte, assim como a vida, não tem qualquer explicação. Tudo o que está vivo é absurdo. Tudo o que morre é consequência de ter estado vivo. E só o que resta é a jornada de cada um."
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