Você já cometeu erros e desejou voltar no tempo e poder consertar tudo?
O que você faria em nome de uma ambição?
Esses são alguns dos pontos tratados no filme De repente trinta, que conta a história de Jenna Wink, uma adolescente de grandes ambições que no dia de seu aniversário de treze anos, diante de decepções deseja ter trinta anos, chegando logo ao que chama a idade do sucesso.
Magicamente seu desejo é atendido, e ela pula grande parte de sua vida e se vê de repente na sua vida de uma mulher de trinta anos, rica e bem-sucedida (E com uma mentalidade de treze anos, responsável por algumas das tiradas mais engraçadas da história.). Porém, mais do quê o sucesso, Jenna descobri um rastro de más escolhas e más ações que cometeu na vida, almejando a realização de seus desejos, o que a transformou em uma pessoa de caráter duvidoso, capaz de humilhar, pisar e trair qualquer um para atingir seus objetivos.
Cercada de falsos amigos, e longe dos que antes lhe eram tão caros, incluindo Matt, seu melhor amigo de infância o qual afastou com humilhações e desprezos.
Quanto mais adentra na vida que leva como uma mulher de trinta anos, mas Jenna se desespera vendo em que se transformou. Conseguiu tudo o que desejava quando criança, mas a custo de infelicidade e erros.
Agora, vendo o que se tornou, tenta remediar, se aproxima novamente de Matt, e acaba descobrindo-se apaixonada por ele. Tenta salvar a revista que trabalhava e que estava destruindo.
Mas para muitas coisas já era tarde demais. E mesmo tentando reverter seus erros, eles já haviam feito estragos suficientes.
A única saída foi voltar no tempo, e ter uma nova chance de fazer tudo diferente. E para sua sorte ela pôde fazer isso, e tendo aprendido com tantos erros, conseguiu dar um rumo melhor para a sua vida.
Mas e nós? Uma casinha com pó mágico nos salvaria na hora que tudo desabasse com o peso de más escolhas?
A verdade é que apesar de humanos suscetíveis ao erro, a vida é muito curta para se cometer todos os erros de uma vez. Temos que aprender com os dos demais.
E a vida não nos dá muitas chances novas para ser feliz, se acabamos sempre jogando essa felicidade pela janela em busca de desejos ilusórios e egoístas.
Tudo o que fazemos tem uma consequência, e dependendo de nossas escolhas podemos perder muito, algumas destas perdas irremediáveis. E o tempo, o tempo não espera, nem volta, embora tantas vezes desejemos tanto!
Bom mesmo é aproveitar este tempo com quem nos é importante, e fazendo o que é importante, pois arriscar a felicidade em nome de desejos duvidosos é um perigo, ainda mais passando por cima de todos, afinal, um bem que machuca a tantos valerá a pena o sacrifício?
Temos que viver a vida sem tantos arrependimentos, sem tanto peso. Isso é ser bem-sucedido, e em qualquer idade, é a idade do sucesso.
Lorem Krsna
Eita Lorué Pai D'égua. São poucas pessoas as que conseguem absorver tão bem as mensagens que um simples filme pode passar para quem o vê. Não podemos voltar no tempo, mas podemos fazer diferenter e esperar que a redenção nos seja concedida.
ResponderExcluirSe bem que uma casinha com pó mágico não seria má ideia hein? Já pensou?
ResponderExcluirkkk
E pensando nessa casinha, talvez a magia não existisse somente no pó, mas nos sonhos que o objeto representava e que ela havia esquecido.
Os sonhos que as vezes esquecemos...
Obrigada Thomás, e concordo com você, é sempre tempo de tentar a redenção e buscar fazer as coisas de modo diferente. Se não houver uma redenção, ao menos não poderão dizer que não demos o máximo de nós.
Um filme inesquecível...
ResponderExcluirsinceramente, nunca tinha pensado muito nestas lições.
Faz sentido.
Otimo texto Krsna