sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sonhos de Quasimodo


Eu tenho ideias corcundas.
Que balançam-se nos sinos de minha lucidez.
Tenho atitudes imundas,
honestidades inúteis,
de quem não sabe o que fez.

Entre as gárgulas nas alturas,
meu pensamento alcança a liberdade.
E nas noites escuras,
Vejo as luzes que se acendem
em minha doente cidade.

A rainha das bobas, por que não?
Muitos assim foram apontados pela multidão.
Um Quasimodo, em sua catedral esquecida.
E quem nunca errou, não viveu a vida.

Querem que expresse minha gratidão
Por usarem meus sonhos para lustrar o chão.
Querem condenar meus pensamentos,
Pisar nos estilhaços de meus sentimentos.

E tendem a açoitar o diferente, 
Só quem apontado
Sabe o que é ser condenado,
Pelo o que sente.

Eu tenho ideias corcundas.
Quasimodo preso em sonho e solidão.
Eu tenho ideias corcundas
Que balançam-se nos sinos de minha razão.

Lorem Krsna.
Essa eu fiz ao som de Lifehouse.

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