"As pessoas esquecem o que é ter sete.
Vou dizer, minha infância foi boa demais: tomar banho de chuva, mergulho no mar, jogo de futebol no gramado e queimado na pracinha com amigos e rivais do bairro.
Acordar sete da matina para tomar nescau e assistir ursinhos carinhosos.
Aguardar disney cruj, e as festas juninas no mês das quadrilhas, buscando seu par.
Quando ficava doente, lá vinha a famosa canja, cafuné, e o famoso kit adoentado: cream craker com guaraná. Se for muito amado, rolava um passatempo, para ciúmes dos irmãos.
Eu vivi tudo isso. Eu vi muita chuva caindo com a boca para o céu, e assisti o pôr-do-sol tocando violão na praia. Eu já voltei pra casa da escola conversando com o menininho que eu gostava, e fingi que estava irritada quando ele disse que gostava de mim.
Eu briguei e brinquei com meus irmãos, e foi quando estava com eles que senti que estava mais feliz e completa. Já ouvi que era amada, e disse também, e isso é único quando real. Meus pais já disseram que se orgulhavam de mim, e isso vale cada noite mal-dormida.
E eu lembro bem o que foi ter sete, oito, dez, treze anos. Lembro bem de como é ter quinze anos e sentir que o mundo está contra você, e ter dezenove e sentir que é hora de conhecer o mundo, e apanhar bastante. E sei o que é ter vinte e perceber que você não sabe de nada, mas tem tudo para descobrir, basta abrir os olhos, correr atrás, buscar lugares, pessoas e a si.
Eu posso ter pulado etapas. Mas não fui privada de nada."
Lorem Krsna
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