terça-feira, 1 de junho de 2010

Estação das Flores


Sou toda desenganos...
na vã busca do que me resta.
O que não de mim, segredo insano?
Que se não essa dor funesta?

O que busco ser antes do fim?
Se tudo o que sou resvala em perigo?
Não posso mais fugir de mim,
e tão posso conviver comigo.

Ao mesmo tempo,dessa doce contradição,
vejo em tudo fragmentos do que sinto.
Partem-se pedaços, devorem a situação,
E penso que até a mim mesma minto!

Pareço então uma naufraga sem rumo
que nada em meio a imensidão,
de um lago negro e profundo,
onde habita minha solidão.
Mas riu de tudo, e por que choraria?
Ridento castigat mores!
Continuo nadando, e quem diria!
Em direção de minha estação das flores!
Lorem K

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