segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Provação


Em um momento confuso de tristeza...
Estou em queda livre, sem nada ou ninguém que me segure. Não ouço nada. Não vejo nada. Não sinto nada além deste vazio ao meu redor. Parece que tudo  é um filme mal acabado. Uma fita antiga, maltratada. Um retrato que não me trás nenhum sentimento.
Tento me agarrar a palavras, desculpas mal-feitas de um espírito corrompido. Um anjo sem asas, sem voz, sem nenhuma divindade. Uma sonhadora que se perde no vazio, sem conseguir pedir ajuda.
Tenho me agarrado a amenidades, tentado sorrir por qualquer coisa. Ocupar meus pensamentos. Me agarrar à alguma tábua. Na verdade, tenho buscado um barco no ar... E não é fácil.
Tenho que me segurar a algo sólido... mas não sei a quê.
A fé. A sorte. A companhias.
E só me vêem a solidão.
Sei que estou sendo provada. E então continuo sorrindo, mesmo que por dentro esteja tudo tão confuso.
Consegui tanto do que eu queria, e de repente temo que não faça mais sentido.
E ainda assim, continuo me agarrando a palavras, a ações.
Fazendo tudo certo... enquanto por dentro, continuo caindo e caindo, sem saber ainda a que me segurar antes do chão.

Lorem Krsna

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sempre haverá um outro dia

 
E foi Clarice Lispector quem disse certa vez: Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outros amores. E outras pessoas. E outras coisas”.
Ela quis nos mostrar que por mais que exista a dor, a decepção e a noite escura que cai sobre nossas cabeças, sempre haverá outro dia e uma nova oportunidade.
Por mais que tenhamos sidos feridos pelas garras de ferro das circunstâncias, se nos mantivermos de cabeça erguida e sempre olhando em frente, não haverá nada a temer. Sempre haverá um novo amor além daquele que se foi. Sempre haverá outros risos depois do choro que nos abateu. Sempre haverá outra manhã, por mais que a noite tenha nos aterrorizado. E mais que tudo, sempre haverá uma nova chance para tentar ser feliz. 
Por mais que as pessoas tenham nos machucado, haverá muitas outras que nos farão sorrir. É a coisa boa disso tudo, é que por mais que a situação esteja difícil, sempre haverá uma nova oportunidade, uma nova página em branco para nos provar que nada está realmente acabado. Que pode até ter findando a canção, mas o show ainda tem muito que rolar...
Só nos resta parar de reclamar e tentar. Pois a única coisa a temer em outros dias é a nossa própria covardia em seguir em frente ao invés de ficar parado apenas lamentando o que foi e o que não foi. Ficar esperando pessoas que não irão voltar, sonhos que se partiram e amores que findaram e não nos permitir viver o novo dia que se abre diante de nós, com tantos novos sonhos por quais lutar, novas pessoas a conhecer, e novos amores a se viver.

Lorem Krsna

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O diabo é deixar de viver!

 "A pomba, que por medo do gavião, se
recusasse a sair do ninho, já se teria perdido 
no próprio ato de fugir do gavião. Porque o 
medo lhe teria roubado aquilo que de mais precioso  que
existe num pássaro: o vôo. Quem, por medo do
terrível, prefere o caminho prudente de fugir do risco, 
já nesse ato estará morto. Porque o medo lhe
terá roubado aquilo que de mais precioso existe na
vida humana: a capacidade de se arriscar para viver 
o que se ama ." 
Rubens Alves


Andei pensando no medo. Sempre tive medo, alguns se foram, outros mudaram e muitos são os mesmos de minha infância.
Talvez mudaram de forma, de máscara, mas por trás há aquela mesma face de angustia que carreguei. E que ainda hoje carrego.  O medo do abandono e da solidão.
Quando criança tinha medo do escuro, e por isso acendia a luz antes de dormir. Hoje tenho medo do escuro dentro de mim, pois não sei aonde encontraria o receptor que me protegeria do escuro que viesse a se consolidar aqui dentro.
Mas talvez o meu maior medo, o supremo seja o medo de perder. Perder aquilo, aqueles que me são importantes.
E isso, todo o meu medo se resume na perda.
E por que não falar da perda da vida? A morte ainda me faz tremer, mesmo que eu saiba que ela é inevitável. Mas como disse Mário Quintana "Um dia...pronto!...me acabo./ Pois seja o que tem de ser./ Morrer: que me importa? O diabo é deixar de viver!”  Então é isso, não é  bem o medo da morte, é o medo de deixar de viver. Mesmo que meu coração funcione, meu corpo resista, tenho medo da morte em vida. Rubens Alves definiu bem este pensamento em sua crônica sobre a morte e o morrer em que diz que "A vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria. Morta a possibilidade de sentir alegria ou gozar a beleza, o corpo se transforma numa casca de cigarra vazia."
Tenho medo de me tornar esta casca vazia, da dor.
É desta morte que tento fugir.
Já tive vergonha de meus medos, mas um dia aprendi que ter medo não é oposto de ter coragem. Todo mundo tem medo. O que faz de alguém corajoso é a capacidade de viver com seu medo, sem deixar que este medo viva por você, e te impeça de seguir em frente.
Assumo então minha covardia, pois tantas vezes deixei que meu medo me dominasse.
Hoje vejo que deixei de viver muito o que deveria ter vivido por medo de arriscar, de sofrer, e principalmente de perder, pois no alto de minha tola ilusão acreditava que se não me importasse com as pessoas, não as teria, e assim não teria a quem perder. Mas  cheguei a conclusão que aquele que não se importou, não lutou e andou ao lado de outros não terá seu coração partido, mas também não viveu. Então, hoje prefiro me importar com as pessoas e me arriscar a perdê-las, do quê viver a vida fugindo e ter minhas asas presas, sem nunca ter avistado o céu. Se meu medo de cair tivesse me dominado anos atrás, hoje não estaria caminhando.
Eu tenho medo. Nunca poderei dizer que não tenho. Mas não quero viver presa a meu medo, ou deixar que ele me impeça de lutar por aquilo que desejo. Me impeça de viver a vida que eu tenho de viver.


Lorem Krsna

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Azar no amor. Sorte no jogo?



A solidão é um deserto que
cada um povoa à sua vontade. 
Diane

 Eu nunca tive muita sorte no amor. Eu sei que esta pode ser uma frase clichê, e que irão ter pessoas ávidas para a destrincharem com hipóteses psicológicas, mas não há nada de complexo nisto. Eu sou MESMO azarada no amor. Queria eu que houvesse alguma explicação melhor para isso. Um trauma na infância sei lá.
É simples. É tristemente simples. Tem gente que nasceu assim. Fato.
Não é como se eu me apaixonasse sempre pelo cara errado.
Os caras é que acham que sou a garota errada, sei lá.
Começo a pensar que somente com muita sorte na vida a pessoa que você ama vai te amar de volta. E eu começo a crer que sou deficiente desta sorte. E ainda tenho o defeito cruel de não me ajudar...
Acho que quando fizeram a panela esqueceram-se da tampa, a outra metade da laranja tava podre. Talvez com tanto azar no amor eu tenha sorte no jogo e fique rica abrindo um cassino.
Ou escrevendo um livro sobre tudo o que eu NÃO deve ser feito para não ficar só. Eu entendo bem do assunto.
Por que por mais que eu ria hoje disso, me divirta, tenha amigos e uma vida razoavelmente serena, sei que há um fato que não vai mudar: No fim da noite vou terminar sozinha, ouvindo um som antigo, e pensando (talvez no fundo de minha imaginação desvairada) em tudo aquilo que poderia ter vivido.


Lorem Krsna

A Gente nasce e morre só. E talvez por isso mesmo é que se precisa tanto de viver acompanhado. Rachel de Queiroz

domingo, 23 de outubro de 2011

Sobre o morrer



 “Viver é uma espécie de loucura que a morte faz.” Clarice Lispector

A morte é uma coisa estranha, por vezes, até irônica. Faz-nos pensar que por mais que vivamos a fazer escolhas, na verdade o tempo todo só estamos sendo escolhidos.
A primeira coisa que devemos ter consciência é que tudo mundo morre, uma hora ou outra. Estamos todos morrendo, essa é a verdade, do mesmo modo que estamos todos vivendo. Mas claro que no fundo ninguém quer ter consciência exata disso. E é por isso que apesar da morte ser a companheira mais velha da humanidade ela ainda é uma celebridade tão polêmica. Ela não avisa nada, chega à maioria das vezes sem convite, e por mais que chegue sozinha SEMPRE sai acompanhada.
Quando morre alguém de modo inesperado, ele acaba por deixar tantas coisas inacabadas que realmente nos faz pensar se estamos vivendo tudo o que queremos viver, pois por mais que muitos não admitam, sempre cala no fundo aquela pergunta, a questão crucial: E se fosse eu?
Sim, e se fosse eu? Eu realmente realizei o que queria? Quem deixaria para trás? O que eu fiz que pudesse ser lembrada?
Por isso a morte, apesar de irônica, é tão surpreendente. Ela é capaz de mudar mais os que ficaram do que os que foram.
E no fim das contas você acaba percebendo que a morte pode ser ruim para quem fica para trás.
A morte é fácil.
Viver é difícil.

Lorem Krsna   

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Temor?


" Por que eu tenho medo? Por que eu tremo, quero e olho, mas não saio do lugar?
A vida é feita de escolhas, e as vezes na vida só precisa daquela escolha, a escolha exata, e então você experimenta uma felicidade suprema, ou uma onda de arrependimento.
Uma escolha muda tudo.
Mas o medo não me deixa tentar" 


Lorem Krsna



Vivendo por mim


"( ...)E novamente os mesmos erros que antes cometi. E novamente as mesmas dores que não queria sentir.
E os amores que antes sentia, vão tomando conta de minha vida, e vão vivendo por mim... "

Lorem Krsna
Trecho de uma Canção que fiz na madrugada de ontem.
G, D#/F, EM, C e por aí vai...
rs


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

E o que vai ficar na fotografia...

Vocês já pegaram uma foto de vocês, e encontraram pessoas ao fundo, desconhecidos? Já se perguntaram quem são, aonde vivem, quem amaram, odiaram...?
Você vê estas pessoas, que alheias a isto, puderam acabar participando de um momento especial em suas vidas, talvez o mais importante (quem sabe), e vocês realmente não fazem a mínima ideia de quem sejam, e onde se encontram agora. E então passei a me questionar de quantos momentos de outras pessoas eu tambem fiz parte sem saber, em quantas fotos de desconhecidos eu posso estar, no pano de fundo, como um espectador alheio que se esconde atrás da cortina do palco inocentemente.
Talvez, um dia, eu tenha estado presente no dia mais importante da vida de alguém e não faço a mínima ideia.
Talvez, estas pessoas que fizeram inocentemente parte do meu, tenham amado intensamente, vivido intensamente. Tenham experimentado sensações extremas de felicidade, de tristeza. Tenham tido dias calmos, ou dias horríveis. Tenham ido, e eu nem sei. Não sei seus nomes, seus sonhos, suas vidas, só sei que em algum momento fizeram parte de um momento em minha vida. É o que sei.

Lorem Krsna

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Que dizem do tempo que passa


Sempre ouvi falar que o tempo muda as coisas, mas cheguei a conclusão que o que muda as situações são as ações, não fazer nada e só esperar o tempo só deixa as coisas do jeito que estão. A vida é assim, você sempre tem que se reerguer quando cair, e se curar quando se ferir. E quando não gosta de algo, você escolhe, entre deixar pra lá e tudo continuar com está, ou tentar mudar. Mas tem que escolher, decidir.
Quando alguém te machuca, você escolhe entre passar o tempo inteiro chorando esperando uma cura milagrosa, ou correr atrás da felicidade, pois chorar pode ajudar, mas quem passa a vida chorando não é capaz de enxergar nada a não ser as próprias lágrimas, nem mesmo uma nova oportunidade, mesmo que ela pule na sua frente.
O tempo não cura dores de amor, o tempo não te protege de tomar um decisão difícil. O tempo só te dar uma oportunidade para pensar no que fazer, para ver que ou a situação não é tão ruim como se pensava, ou é ruim demais, e é preciso fazer algo. Esperar só pelo tempo para mudar as coisas só te dará cabelos brancos e um rastro de arrependimentos, dos piores possíveis: daquilo que deviamos ter feito e não fizemos, por medo, por conformismo, por ser idiota demais para não ver que é capaz de tomar suas próprias decisões e tomar as rédeas da sua vida ao invês de só ficar parado esperando que tudo se ajeite.

Eu posso até errar, me ferir, tomar portas na cara, mas sempre haverá um jeito de mudar as coisas quando nos achamos capazes de fazê-lo e corremos atrás. Quando nos permitimos tentar mudar as coisas, e não só esperar e esperar por uma verdade que nunca virá.


Lorem Krsna

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Seja você!

 

"Não é que você seja diferente, mas é que ninguém consegue ser igual a você."
William Shakespeare

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Conheço pessoas que passam o tempo todo tentando provar aos outros serem algo que não são.
Ainda não descobriram que seus amigos de verdade são aqueles que estão ao seu lado mesmo conhecendo sua verdadeira natureza, pois é muito fácil amar alguém por suas qualidades, o difícil estar em respeitar alguém apesar de seus defeitos.
SEJAM VOCÊS MESMOS e não fantasmas daquilo que nem sabem ao menos o que são. "
Lorem Krsna

Baixinha? Sim!


Já reparou que quando você é baixinha todo mundo insiste em te lembrar disso? E através daqueles apelidos, que as vezes podem até ser fofinhos e carinhosos, e outras nem tanto.
Chaveirinho, Amostra grátis, Pouca sombra, Meio metro, Hobbit, toquinho de amarrar jegue, fotográfa de bola rasteira, mascote e a pior de todas : Pintora de rodapé.
E por aí vai. E ainda tem aqueles que dizem que mulher baixa e mulher brava. Provoquem muito qualquer mulher, e não importa a altura vai ver o que é o inferno em terra, a menos que a mulher seja uma santa! Agora só por que somos baixinhas não podemos nos defender por acaso? Vai sonhando...
Mulher baixinha é versátil, e podem pesquisar por aí, pois não sou eu que estou dizendo: Homens altos ainda tem uma queda por mulheres baixinhas.
É minha gente, como já dizia minha vó, é nos menores frascos que estão os melhores (e mais caros!) perfumes. E também os mais mortais venenos. Não queira subestimar um tamboretinho de forró, pois você vai se supreender. E mais, para que serveria afinal eu ser tão alta? Vou ser dentista, não jogadora de basquete!
E para mim ainda vem uma série de vantagens juntas: por ser pequena, quando caio (o que ocorre muito) não sou tão notada. Fico na frente em todas as fotos que vão ser tiradas e por aí vai.   
Acho que deveria ser comemorado o dia mundial dos baixinhos, tenho certeza que iria ser feriado! Viva aos baixinhos e baixinhas, pois o que vem de cima não nos atinge, e nem o que vem de baixo, por que estamos sempre de olho! rsrsr


Lorem Krsna

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Uma carta para meu filho


Que mundo deixaremos para nossos filhos?

Essa já foi a pergunta de milhões de pessoas. Foi a pergunta de meu irmão mais velho logo após o nascimento de sua filha. E agora de meu outro irmão, às vésperas de ser pai aos 21 anos de idade passou a se perguntar que mundo estaria esperando por seu filho.
Mas talvez o mais importante, seja que filhos deixaremos para o mundo.
Isso me fez pensar. Não sou mãe, tenho apenas 18 anos, e sei que mal me responsabilizo hoje por quem sou, mas pretendo um dia ser, e passei a pensar no que estou deixando de legado para meu filho na terra. Não digo dos valores materiais, pois conforto e casa é um dos motivos para que hoje batalho, mas isso não é o mais importante. Falo de valores morais, daquilo que realmente importa na vida. Daquilo que mesmo com pouco conforto, meus pais passaram a mim e a  meus irmãos.
Hoje então escrevo esta carta a meu filho, para lhe falar do que é realmente importante.
Espero que saiba o valor da vida, mesmo com o caos em ela anda se tornando, onde o homem a banaliza por completo em nome de ideais tortos. Que saiba o real papel do dinheiro mesmo entrando neste universo capitalista, e que assim seja dono do dinheiro e não o contrário. E algo mais importante, nunca se compra um sentimento verdadeiro através do dinheiro. As pessoas que lhe amarem de verdade será pelo o que você é, e terá que saber a diferença, mesmo que seja difícil as vezes.
Espero ter-lhe ensinado sobre a ambição, e o quanto ela é necessária, mas que subir na vida pisando nas pessoas é o prenúncio de uma queda, onde ninguém irá querer lhe amparar. É preciso virtude e paciência meu filho, e saber admitir com humildade os próprios erros para poder mudar para melhor, e nisso ainda estou a aprender, para então lhe ensinar..
Mudar o que está ao nosso redor não é fácil filho, mas o comodismo apesar de tantas vezes parecer o caminho mais fácil é o mais traiçoeiro. É preciso tentar fazer sua parte, mesmo que as vezes o mundo pareça tão sem jeito que não importa que atitude tome não vai mudar, isso não é verdade. Nó somos o mundo, e um grão de areia muda o sentido da balança, mesmo que muitos não queiram notar.
Imagino como você será, e o que o mundo poderá esperar de você. Mas quero que saiba hoje, que as pessoas podem ser cruéis, lhe machucar, mas sempre haverá o momento de se reerguer. Já dizia Shakespeare "Não importa quantas vezes seu coração possa ser partido, o mundo não espera para que o concerte".
Eu desejo estar ao seu lado para lhe ajudar nisso, e também lhe mostrar que contra todas as expectativas existem pessoas boas de verdade no mundo, e são estas que nos fazem manter a fé e a vontade de melhorar sempre, de tentar ajeitar toda esta porcaria que muitos deixam para trás para que os outros tentem ajeitar.
Desde já, torço por sua serenidade, sua garra, e que fale menos palavrão que sua mãe, e tente perdoar minhas mancadas, pois assim como vou tentar lhe ensinar, muito mais vou aprender com você.
Quando estiver lendo isso, não sei onde estará, como estarei, ou mesmo se pude lhe passar tudo o que escrevi hoje, mas entenda, que estes são os valores reais da vida. Amar as pessoas, ter garra para lutar e tentar melhorar o mundo, e não abaixar a cabeça para a injustiça, pois como já disse NÓS SOMOS O MUNDO, e fazemos dele o que fazemos de nós mesmos.
Serenidade para entender as pessoas, paciência para tentar mudar, garra para lutar e vencer expectativas, força para superar as dores e as feridas que irão lhe causar, mas sem perder a sua essência nunca.
Amo você, para sempre.
Lorem Krsna 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Palavras e revoltas


" Vou fingir que não me importo, gastar até meu último instante para dar as costas ao que acredito. Assim ando acabando com o que sou.
Assim ando me destruindo aos poucos.
E eu não quero mais isso para mim. Não quero mais dizer que acredito em algo que não me faz bem, que gosto de pessoas que não representam nada em minha vida, enquanto aquilo que realmente importa não esta ao meu lado.
Essa não é a vida que desejo.
Essa não sou eu, a patética conformada em frente a este espelho.
Devo ser mais do que isso... Tenho que ser mais do que isso. Este deve ser aquele momento de epifania, em dar uma reviravolta na vida? Aquele toque dramatico de revolta?
Não baby, nada de lágrimas hoje pra mim. Nada de estupidez, ou lições de moral. É hora de acordar de verdade, não ser esta morta-viva que finge estar sempre bem.
Estou deixando a minha vida passar, e eu vou ficando... Não quero ficar para trás. Atitude, não só palavras."
Lorem Krsna

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O que vale a pena

Turma da faculdade de odontologia  no dia da escovação nas escolas
"É mais fácil obter o que se deseja com 
um sorriso do que à ponta da espada."William Shakespeare

" Meu pai me disse uma vez que quando você faz uma coisa que gosta você procura fazer da melhor maneira possível. Na época eu não entendi, mas agora eu sei, que quando você está envolvida em algo que ama e que se importa, você não quer deixar pela metade, tenta dar seu máximo. Tenta sempre fazer o seu melhor.
Posto hoje esta foto como o retrato desta experiência viva do que é fazer algo que você gosta, e mesmo que as vezes pareça difícil, sempre virá a recompensa do esforço feito. Neste dia, dezenas de abraços de pequenos, e sorrisos que ficaram em minha memória. .

Valeu galera."

Lorem Krsna



"O sorriso que ofereceres, a ti voltará outra vez."
Abílio Guerra Junqueiro

Apenas teu silêncio agora

Não queria ser tão pessimista, mas para falar a verdade, ando tão cheia de promessas não cumpridas, que hoje recuso-me a acreditar naquilo que julgo tão torto... tão falho e inconstante.
Ando cansada. Esta talvez seja a palavra.
Ando cansada de tantas decepções previamente avisadas. Parece que todo mundo quer passar por minha vida e despedaçar uma crença, um fragmento meu que hoje me fazem falta.
Cansei-me de castelos de vidro, de palavras que me ganham e atitudes que me perdem.
Hoje, só quero o silêncio das velhas coisas. Se por ventura tem algo a prometer-me, silencie.
Silencia e faça.
Não me prometa nada, e saberei que não há nada a esperar, e se por caso algo tiver a me oferecer, será uma gostosa surpresa, e não uma falsa espera.
Estou farta de pessoas tentando fragmentar minha fé em uma inconstante humanidade.

Lorem Krsna
A decepcionada

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A casa abandonada da colina


Talvez eu já soubesse desde o início que tudo não passava de um sonho.
Algo estranho por si, já que esta consciência tantas vezes nos falta nestas situações estranhas.
Uma casinha pequenina, no topo de uma encosta  íngreme. Me vi olhando para uma cerca velha e um tanto caída que dava entrada à estrada de terra ladeada de flores meio secas e grama amarelada, que levava até a casa que avistava tão pequena lá de baixo. Não sei como cheguei até aquele ponto, outro indício dos sonhos, que é sabido que nunca sabemos como chegamos aquelas situações em que nos encontramos.
Abri o portão enferrujado e entrei, subindo enquanto observava a terra morta ao redor de tudo. Havia árvores, mas as folhas amareladas estavam caindo em tudo:  grama, estrada de pedra e em mim enquanto passava. 
O vento soprava frio, outonal. 
Subi até alcançar a varanda, velha e maltratada. Havia um pequeno jardim destruído pelo descuido e tudo demonstrava um terrível abandono.
Bati palmas e ninguém respondeu, mas havia um som ritmado lá dentro, que não conseguia identificar. Dei a volta na casa, tentando enxergar pelas janelas de vidros empoeiradas, mas não via nada. Só ouvia aquele barulho intrigante.
E então o som ficou mais nítido,  se transformou em música. Uma música em violino, que mais parecia vinda não só da casa, mas de todos os lugares ao redor, como trazida pelo vento.
Fechei os olhos sentindo a música me invadir e aquele som me trouxe uma sensação triste... Muito triste. Quando percebi já chorava.
O som cessou repentinamente e a porta da casa abriu com força, o vento invadindo forte tudo lá dentro.
Acordei.
Me sentindo só e vazia, como se houvesse um buraco profundo em mim, com o vento a passar por ele.

Lorem krsna

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Me sinto só

"Ás vezes me sinto só, de um jeito que não se sabe explicar.
Só, longe de tudo, de todos.
Longe de mim.
E o que eu penso não passa de nuvem em céu azul.
Não sabe aonde vai parar.
Só paira no nada, e se perde... E de repente,
como o meu pensamento, é como seu eu nunca houvesse existido."

Lorem Krsna

Chutando a felicidade

"Eles dizem que é impossivel encontrar o amor,
sem perder a razão."
Charlie Brown Jr.


É sempre assim que acontece.
Você olha mas não enxerga. Olha uma segunda vez, enxerga mas não vê. E então você vê na terceira... E deixa o amor passar.
Toda a sorte de planos que nos foi reservada findou sem ter iniciado. Era para ser perene. Era para ser... Mas não foi.
É sempre assim que acontece. A razão transparece, e deixa a emoção falhar.
O olhar era a janela da alma, agora gradeada e fechada dentro de um casulo bobo de desculpas esfarrapadas.
Sorrisos tolos, palavras banalizadas em meio ao alcool, por vezes escondendo verdades, por trás de verdades em forma de troça.
O tempo passa, a vida é tão curta para ser pequena, para não se viver cada emoção, sem se preocupar tanto em se esconder. Se esconder de quê afinal?
E se esconder por trás de falsas emoções, provas estúpidas de falsa coragem que só camuflam o medo. Ninguém é menos gente por assumir sua pequenez, suas falhas e erros. Assumir que todo racional é meio louco, ou deveria ser ao menos, pois estes sabem a emoção por trás de toda razão, e as razões por trás d pequenas emoções.
Na primeira vez você não enxerga, na segunda não vê, na terceira você foge.
Três vezes o amor bateu na sua porta e você ignorou.
Três chutes na possível felicidade.


Lorem Krsna

Vasculhe

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