quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Meus quinze, meus vinte um...



Se ontem eu soubesse ao menos um terço do que hoje eu sei... E como ontem, falo dos tantos dias claros e escuros, que tive, tenho e terei. 
E como saber, falo de cada tropeço, do que me foi dado e do que pude pegar sem aviso...
Acho, que se aos meus quinze, ou soubesse o que hoje sei a meus mais de vinte, eu teria economizado tempo, ligações e noites sem dormir. Teria atalhado amores, desamores, e escolhido melhor amigos e - por que não também - meus inimigos. Eu teria me poupado, me jogado... Eu teria vivido mais. 
Se eu pudesse escrever uma carta a quem fui diria em grandes letras "Apenas relaxe! Tudo piora antes de melhorar." 
O dom de esperar... Por que só agora me descobri o tendo? 
Eu não sinto falta de quem fui, em nada. E daqui há alguns anos, talvez não sinta falta de quem sou agora. É impossível conseguir sabedoria sem viver. Alguns precisam de anos, outros, de fatos mesmo atemporais. Tem pessoas que crescem quando amam, outras quando desamam. Tem gente que cresce quando dói, tem gente que definha. 
Eu cresço por vezes apenas em observar o palco estranho que é a vida. Seus atores, suas dores, suas dúvidas. Que por vezes são minhas e não sei.
Quando eu tinha quinze, eu achava que a vida tinha que se curvar a mim, minhas dores, meus problemas, desilusões. Hoje, aos vinte um, eu aprendi a reverenciar a cada dia...

Lorem Krsna

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