sábado, 23 de março de 2013

Acorde-me

Acorde-me.
Levante-me com um beijo ou uma palavra que recria tudo o que sufocou durante os anos. O tempo passou meu bem. e nos passou para trás.
O dia é outro, o ano é outro, e o conto é outro. A bela adormecida apenas descansa quem  é de fato dentro de si mesma. Ou talvez aquela parte que dormiu nunca acorde. Nem com beijos, nem com palavras. O negócio é manter o que ainda há para ser mantido. E por vezes, as palavras podem manter acordados os sonhos muito mais do que um café forte, ou um gole de vodka em uma noite fria...
Então vamos falar, e quem sabe o dia não amanheça, a tarde não passe, a noite não venha, o tempo pare, o frio suma com o calor dos olhos, e fique aquela sensação quente de confortável que a gente acredita que não existe, mas essas coisas existem.
Elas são reais.
Não são contos, nem tão poucos acontecem como neles foi escrito. Somos falhos, desastrados, arrogantes, mas somos o que somos, e o que temos dentro de nós: sonhos, amores e fé.
E isso nos redime. Por isso talvez a bela adormecida espere. Não deitada inútil e rodeado por teias de aranha e planos.
Mas de pé, a encarar-te nos olhos atua espera. E para esta findar, basta uma palavra. Uma palavra para mudar toda a história. 
Lorem Krsna

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