segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Violino cigano


Me inebrio na melodia que me enlaça.
Na magia involuntária desta dança.
Como o junco que se curva com o vento,
dobra-se, curva-se e balança.

Não há nenhuma noite como esta,
E a lua espreita e ri da terra.
As estrelas alugam o brilho aos olhos,
e a névoa esconde o palco sobre a serra.

Nessa noite esquecida pelo tempo,
o violino exerce sua magia.
Sob os dedos hábeis e o hipnótico vento,
Sob a face do estranho sabor que havia.

Uma jura concretiza-se, outrora perdida.
Sou só eu, a música, o violino cigano.
Não havia então meu pérfido engano.
E era a única verdade em que acreditava na vida.

Lorem Krsna

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