domingo, 10 de julho de 2011

Diante do nada


Esmaga-me a sensação do nada.Do vazio que deixou em mim.
Aprendi a viver à toa.
A estar à toa.
Como se diante desta imensa ausência tudo fosse tédio, puro e simples.
Aprendi a contar as horas que passam, a maldizer os dias que não voam.
Aprendi a sentir falta.
Castiga-me o tempo.Sufoca o nada que antes era alegria.
Tomava alegrias, hoje me embriago de tédio e tristeza.
Há tempos não falo mais bobagens, e parece que ando letárgica a vagar, como se estivesse sempre com um copo e meio de vinho na cabeça, sem lembrar o que faço, o que digo. Agindo sem pensar.
Em verdade, não falo nada.
Sou toda ausências e melindres.
Sou toda tardes solitárias que tem o teu nome, cheia de livros poeirentos e músicas que não me façam em nenhuma hipótese lembrar...
Esmaga-me a sensação do nada, dentro destas horas tortas, enquanto os segundos se arrastam longe de você.

Lorem Krsna

2 comentários:

  1. Que texto lindo e profundo. É muito interessante! Parece que gosta muito de escrever sobre o AMOR, não é? Escreve muito bem. O difícil é vivê-lo em toda sua plenitude. Parece que hoje as pessoas não estão mais tão dispostas a esse gesto generoso.
    Ah, gostei pois respondeu ao meu comentário. Obrigada, foi muito gentil! Fique com Deus. Beijos

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  2. Por ser um dos sentimentos mais sinceros, e que acabam por modificar tanto a gente o amor acaba fazendo com que coloquemos para fora aquilo que guardamos dentro de nós.
    Por isso falo tanto sobre amor, e saudades e também a falta do amor.
    rsrs
    Agradeço pelos comentários Letícia! ^^

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