Imagem: Dulce Amargo |
Seu silêncio fala mais do quê suas palavras tão mortas... Sorriso brando, mel escasso que quis tanto roubar da tua boca.
Não diz nada... Não me diz estas coisas que cansei tanto de ouvir. Tuas frases não me alcançam... só me cansam, e em nada vão nos acrescentar.
Me despeço então com um beijo na fronte... Te ofereci a água, almejaste a fonte. Não há nada mais a dizer.
Agora, tão pouco nada mais importa. Talvez... não. Talvez não interessa.
Ou é agora, ou nada.
Mais nada. Agora é nada.
Ante a voz do nome nunca mencionado, eu perco-me em palavras tão simplórias. E ante a glória de sorrisos de fachada, eu guardo minha raiva e tristeza para quando só puder estar. Longe de tudo e de todos, vou me curando, e seguindo. Vou vivendo, bebendo os goles da matéria escassa e preciosa da vida, em uma taça que me embriaga aos poucos. Vou me curando sim.
As pessoas que me são caras... A tristeza delas me machuca mais do quê qualquer dor minha. Meu ponto fraco, e você não sabia.
Teu mel vai ficando amargo com meu gosto de sal mal disfarçado, e que ainda assim não percebes...
Foste pego pela esfinge e seus segredos destrutivos. Não a decifrastes, e ela te consumiu. Pediste mais do quê eu podia oferecer, mais do quê eu sabia que guardava em mim, além de onde meu coração anda. Tão perto de quem precisa agora de mim, e da qual a distância virou ferida...
É, não vistes que não estou aqui. Meu corpo, no piloto automático não passa de uma casca vazia.
Minha alma sim, minha alma agora repousa em outro lugar...
No recanto de onde aguardo com ela a cura.
De onde vejo nas entrelinhas a vida.
Lorem Krsna
Hum, ouvi esse poema em primeira mão. Era quase 1 da manhã e eu me deliciando com este belo arranjo de palavras. Parabéns Lorem!
ResponderExcluirObrigada Ismael!
ResponderExcluirpoema legal mas O desenho e da Dulce Maria ex RBD
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