sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Vida de Charlie Brown

Snoopy é um desenho do cartunista Charles Monroe Schulz.


Tenho uma queda por desenhos meio antigos ainda hoje, pois deste menina assistia muito e me identificava com os personagens. Era vidrada em Doug. Um garoto de 11 anos, um diário (se Doug fosse feito nos dias de hoje sem dúvida seria um blogueiro, então ta valendo ) e muita imaginação descontrolada, além das trapalhadas (eu) e da paixão recolhida (ainda eu), uma irmã que lhe tirava a paciência quase sempre (a minha parece que só me deixa em paz quando dorme. E ela dorme pouco), mas que lhe ajuda quando se precisa e um melhor amigo para o ajudar (e que ele acabava ferrando junto nas confusões) juntamente com um cãozinho de mais personalidade que muita gente (Eu TINHA um cãozinho, mas ele nos deixou...).
E então Snoopy. Charlie Brown é uma versão minha masculina em boa parte do tempo: Um personagem pessimista, azarada, atrapalhado e com crises sérias de inferioridade. Alguns amigos que mais parecem inimigos, novamente uma paixão recolhida e um melhor amigo de quatro patas, um cãozinho com imaginação superior.
Além de as vezes eu ser tão insuportável como a pimentinha, e ter assim como a Lucy, uma queda por amigos de irmãos mais velhos (rsrs).
Snoopy, enfim, conta minha vida...
Acho que até hoje sou meio Charlie Brown.
Curtia muito estas animações, e acredito que os desenhos animados de antigamente apresentavam muito mais conteúdo para se pensar do quê muitos que fazem um sucesso estrondoso na galera de hoje.  Gosto de algumas animações de hoje sim, mas aquelas que me dão algo para refletir de verdade, personagens que me fazem pensar, situações que me fazem criar concepções sobre a história.
Pode ser uma coisa até bem simples, muita coisa que a maioria ignora em certos desenhos de animação, mas quando você para para pensar fala "Putz, como não percebia?"
Tem gente que pode até falar "Eh lesada, quase dezenove e ainda vê desenho?"
Vejo sim, e pode ir atrás de quem fala assim, por que se não vê, é louco para ver e não assisti por opinião alheia.
Se liberta caramba!
Não é só para relembrar a infância que eu vejo desenho não. Eu gosto mesmo, curto assistir, e encontrar em certos detalhes as mensagens que o autor quer passar. Uma animação boa me ganha, mas uma história boa não se compara. Por isso, o desenho pode ser de mil novecentos e bolinhas (tradução : muito velho), ter os efeitos audio-visuais um tanto duvidosos, mas se houver ali uma história boa mesmo, o visual acaba sendo o de menos.
É assim com Doug, com os traços que muita gente de hoje achariam ruins, mas quem gosta nem nota, ou quando nota, não se importa tanto.
Snnopy idem.
São histórias inesquecíveis, que marcaram a infância de muita gente. E espero eu que alcance ainda muitas crianças por aí.

Lorem Krsna  

Doug Funny, originado de um livro nunca publicado, Doug Got a New Pair of Shoes, do artista e criador da série Jim Jinkins e do escritor Joe Aaron. Link 
  


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