segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Gato Preto

Dia 31 de Outubro.
Certo, você deve estar pensando: “Uma história intitulada gato preto, no dia das bruxas só pode ser de terror” Só posso dizer: ERROU! HAHA. Isso aí, não é história de terror, ou nada ligado ao dia das bruxas. Mas sim um fato que ocorreu na noite do dia 30 de Outubro, que vos escrevo na data acima, e publico não sei quando (estou temporariamente desconectada.)
Aconteceu o seguinte episódio: Estava eu e minha irmã no ponto de ônibus na noite referida do fato, quando em meio ao barulho dos carros ouvimos aquele miado meio abafado. Paramos de conversar sobre algum assunto trivial e ela perguntou a mim se havia ouvido. Assenti. O lugar não era muito amigável para um gato. Na verdade para nenhum animal. Uma avenida de duas mãos movimentada com carros passando em velocidade um pouco acima da permitida na maioria poderia ser bem mortal (perdi a conta de quantos animais haviam comprovado isso nos oito meses que atravessei aquele lugar). Tentamos encontrar o felino com alma de suicida, mas não encontramos e comecei a falar que adoraria ter um gato chamado Fat louie (É isso mesmo, eu leio Meg Cabot, e daí? Ela escreve muito!). Minha irmã não e muito fã de gatos entre todos os animais, certa vez quando encontrei quatro felinos perdidos e os alimentei ela anunciou que se eu os colocasse em casa...sem comentários. Não se pode culpá-la, ela na verdade ama cachorros (eu também), e gosta de animais em geral mas não se dá bem com gatos. Então ela riu muito quando eu anunciei minha ideia inocente(^^).
E eis quando estávamos rindo (ou ela rindo de mim e eu provavelmente dizendo impropérios em relação a isso), surge um gatinho preto atravessando a rua. Era um filhote de olhos amarelos. Começamos a chama-lo que nem uma loucas, temendo pelo pior. O engraçado é que eu chamava "Fat Louie!" sem parar. O gato veio (quando bem quis), e não morreu. Ficou no meu pé, claro. Tentei leva-lo para longe da avenida, o que não funcionava por que ele me seguia que nem uma sombra. uma sombra pretinha e de olhos amarelos que me davam dó... Enfim, depois de quase sete minutos tentando me livrar do bichano, o levei para o mais longe possível e saí correndo com o coração partido e morrendo de medo de levar um tropeção e cair (meu feitio, correr não é uma boa ideia para mim nunca, não tenho coordenação pra isso e nem pernas longas.)
Pulei no ônibus bem no momento adequado.
Admito que fiquei com remorsos após o ocorrido. Horas depois, quando enfim retornei de meu compromisso minha irmã não ajudava em nada pedindo para que eu notasse se havia alguma mancha negra no asfalto(sem graça!). Aí sim seria história de terror. Mas não vi nada, e nem mesmo o gatinho. Ele havia sumido por completo. Claro que por um momento pensei que quando chegasse em casa iria ter um felino de olhos amarelos tocando o maior terror na porta, mas não havia.
Pobre Fat Louie!
Gatos tem algo de mítico para mim. Na maneira como nos olham. Gatos pretos tem histórias, que ficam ainda mais estranhas quando se passam no dia das bruxas. Depois disso fiquei pensando na quantidade de animais abandonados pelo mundo.
É isso. Nada de contos de terror no dia das bruxas. Fiquei me casa com remorsos por conta de um gato preto perdido. E alguém pode me culpar?

Lorem Krsna

Um comentário:

  1. Não tenho muito carinho por gatos,mas é que tenho alergia ao pêlo ,quando algum se chega a mim "atchim!!",mas pensando nos animais abandonados é uma dó mesmo, tem vários por ai com os olhinhos pidão,e até falam ao coração, isso já me aconteceu com um cachorrinho que minha imã viu abandonado e levou pra casa, ainda lembro dos olhinho que pareciam duas ameixas tão apaixonante que logo eu disse que para mim ele se chamava Robinho, era pequeninihno e fortinho de cor branca com preto, e por quanto teve com a gente foi muito bom,nunca tinha me apegado tanto a um animal e quando ele olhava dava pra saber ou pelo aos menos eu deduzia o que ele queria e dava pra ele.
    É...mas em domingo ele saiu pra brincar e não voltou mais ,ficou todos procurando...chegou a noite passou-se dias e só a lamentação do desaparecimento do Robinho, (...)ele foi raptado quando tomamos conhecimento já se faziam uns 05 meses foi triste saber e pior que não podíamos fazer nada,mas aqueles dias e principalmente o dia em que lembro-me da primeira vez em que eu vi um rapaz simpático,moreno e tinha um Q especial, o meu amor,que até aquele dia era só um desconhecido atraente ou o amigo do meu cunhado,quando Robinho viu ele chegando balançou o rabinho e o moço se curvou e fez carinhos e brincadeira com ele(tipico do meu amor) até sorri bem tímida quando ele estava entretido com Robinho,dos dias em que ele rasgou chinelos,fones e entre outros objetos, vou levar o olhar dele pra sempre, ele era de raça pitbull com outa qualidade, uma amor de cachorrinho !

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